Todos sabem que poupar dinheiro é importante para evitar contratempos, e é por isso que o fundo de emergência torna-se tão importante.
As pessoas que não conseguem juntar dinheiro, ou até mesmo economizar, costumam se sentir culpadas por isso. Outras até têm alguma reserva, mas, na hora que precisam utilizá-la, ela se esvai como água, porque o valor não cobre todas as despesas mensais.
O chamado reserva de emergência é essencial para passar mais tranquilamente por momentos de turbulência ou gastos inesperados.
Como, no entanto, torná-lo sustentável? De que maneira você deve montá-lo para que ele supra suas necessidades até que você se recomponha financeiramente?
Para não ter mais dúvidas sobre como montar sua reserva ou fundo de emergência, a seguir, vamos dar algumas dicas sobre como ter a reserva ideal. Acompanhe!
O que é reserva de emergência?
Antes de tudo, vamos explicar o que é reserva de emergência. A reserva de emergência nada mais é do que uma reserva financeira, dedicado especialmente para algum imprevisto que necessite de dinheiro extra, te ajudando a passar por um problema financeiro.
Como calcular a reserva de emergência?
A reserva de emergência é essencial para que você mantenha sua família mais segura.
Esse é um cálculo que pode variar de pessoa para pessoa, pois depende da sua situação financeira e profissional.
A recomendação mais comum é que a reserva de emergência seja equivalente ao orçamento usado para cobrir as despesas mensais da sua família por no mínimo 6 meses, podendo chegar a 12 meses.
Se você é empresário, profissional liberal ou freelancer, por exemplo, sua situação financeira é mais imprevisível do que quem tem carteira assinada. Por isso, nesses casos, uma reserva de emergência ideal deve ser suficiente para bancar seus gastos por até um ano.
Já quem é funcionário público e conta com estabilidade no emprego, pode se dar ao luxo de montar uma reserva menor, de apenas três ou quatro meses. É, também, o caso de quem possui outras fontes de renda além do próprio trabalho, como imóveis alugados ou pensões.
Saiba também como fazer um planejamento financeiro pessoal
E como devo montá-lo?
Para que você compreenda da melhor forma como um fundo de emergência deve ser feito, selecionamos os passos principais.
Calcule suas despesas mensais
O cálculo de despesas mensais, para quem nunca fez, pode ser mais trabalhoso. Qualquer planejamento financeiro, contudo, depende dele – seja para acumular a reserva de emergência ou a de aposentadoria. Se ainda não começou a montar sua planilha, este é o momento. Inclua em sua planilha de gastos as seguintes informações:
- Custos fixos
- Custos variáveis
- Custos extras
Determine o valor poupado
Após essa estimativa, recomenda-se determinar o valor a ser poupado por mês. Essa quantia vai da realidade financeira de cada um e da disponibilidade em economizar.
A soma separada pode ser baixa, como R$ 30 e R$ 50. O ponto imprescindível para montar seu fundo de emergência é criar o hábito e a disciplina, mesmo que o objetivo leve mais tempo para ser realizado. Sempre que possível, aumente a parcela.
Invista
Saber onde investir esse dinheiro também é essencial para otimizar seu fundo de emergência. Como estamos falando de valores que serão utilizados em casos de emergência, o ideal é que esse dinheiro esteja aplicado em investimentos com liquidez, se possível diária. Pois assim, os valores poderão ser facilmente resgatados.
Há opções no mercado, como o tesouro direto e os fundos de renda fixa com maior rentabilidade.
Para mais informações sobre investimentos, dê uma olhada nos cursos online e gratuitos Como Fazer Investimentos 1 e Como Investir 2 da Icatu Seguros em parceria com a FGV.
Lembre-se, por último, que a reserva de emergência só deve ser usada em situações graves e não em qualquer outra situação, como na realização de algum sonho de consumo, por exemplo.
Caso tenha algum desejo em vista, separe um dinheiro somente para aquele objetivo e deixe sua reserva rendendo.
Como ficar respaldado em caso de emergências?
Ficar desempregado ou fazer reparos urgentes em seu carro ou casa são os tipos de emergências que o fundo descrito acima pode ajudar, e muito!
Há, no entanto, despesas imprevisíveis que, potencialmente, podem levar a um grande prejuízo financeiro, como, por exemplo, a descoberta de uma doença grave que exige um tratamento caro e não coberto pelo plano de saúde, ou um acidente que deixe a pessoa incapacitada de trabalhar.
Nesses casos, vale a pena considerar incluir no fundo de emergência um seguro de vida.
Com ele, além da reserva em dinheiro, o indivíduo ainda teria disponível uma parte ou o total do capital segurado, na hipótese de algo acontecer, deixando ele e sua família ainda mais protegidos em caso de emergências desse porte.
Nenhuma dessas dicas parecem impossíveis de serem realizadas, não é mesmo? Por isso, encontre um tempo em sua agenda, faça as contas necessárias e comece o seu fundo de emergência. Ele é apenas o primeiro passo para uma vida mais próspera e tranquila.
Gostou do artigo? Leia mais sobre como evitar problemas financeiros que podem afetar seu bem estar!